Adriano, obrigado e vai na paz!

Como já comentei em alguns blogs que dedicam atenção ao Mengão, vou repertir aqui: não dá pra cuspir no prato que comemos.
Adriano nos serviu sim, e muito bem. À ele -em grande parte- devemos creditar o Hexa conquistado depois de 17 anos. Assim como ao Pet, ao Andrade, ao Angelim, etc. O Imperador resolveu várias vezes a parada pro nosso lado, chamava pra si a responsabilidade... como todo imperador tem de ser e fazer.
E graças à troca de energias com essa Nação Maravilhosa, ele se agigantou ainda mais. Foi tudo foi perfeito.
Mas sinceramente, também foi tudo muito casual. Sem desdéns, sem recalques, sem chororôs.
O Flamengo deu ao Adriano o que ele precisava e ele fez o mesmo ao Fla.
O que tem que ficar dessa relação são as boas recordaçõess: um título perseguido à quase duas décadas e a sensação de estar no lugar onde cabe ao Mais Amado.
Adriano se recuperou parcialmente de suas deprês, respirou o hálito dos Deuses do Futebol e partiu para outros reinos. Só isso. Paciência. Nada de rasgar as preguinhas, nada de tirar os cabelos... Como qualquer um de nós que sente a necessidade de mudar de firma... e só cabe a nós saber se é ou não a hora de fazê-lo. E aviso logo que se o Flamengo algum dia se tornar uma Empresa, isso deverá ser mais comum do que essa galera imagina. Afinal, esse lance de Clube-Família é coisa dos áureos tempos. Devemos mudar o foco pras coisas concretas e definitivas -como títulos- e deixar essa paixão pelos profissionais que passam pelo Clube em segundo plano. Salvos aqueles que reconhecermos merecedores de nosso carinho mais eterno. Coisa de torcedor consciente, racional, inteligente...
De certo modo, foi na conta do chá. A gratidão que teremos por ele já foi plantada na memória de cada torcedor do Mengão e isso, ninguém tira. Igualmente como foi com o Pet.
De qualquer forma, isso não lhe dá o direito de fazer do Flamengo, o quintal de sua casa. Melhor então ser homem e assumir que o tesão acabou. É isso aí.
Ninguém nessa história deve se ver como traído. Até porquê provavelmente o cara foi pro Roma e não pra turma dos Maloqueiros...
O futebol moderno é profissional. Nós é que ainda temos essa cultura passional de achar que teremos ídolos eternizados dentro do clube, como nos foi (mal) acostumado na Era dos Grandes.
Certamente que esse tempo acabou, minha gente. Está difícil até de encontrar algum jogador que consideremos craque, que dirá ídolo!... Não é o primeiro jogador diferenciado que nos deixa: Júlio César, Juan -o zagueiro, Ibson, Emerson... e até mesmo Zico e Júnior. As razões de cada um não importam agora.
Me lembro bem de já ter ouvido muita gente vaiando o Júlio César também... o que esse povo quer? Intolerância tem limite... tanto quanto a tolerância. (Daqui a pouco, é o Bruno que se manda, e a gente sabe que, mesmo não sendo tão estável quanto poderia, é um grande goleiro e que também nos rendeu grandes alegrias...)
Nada a ver essa galera que agora quer apagar os feitos do Imperador. Não é pra tanto. Essa passionalidade está aumentando cada vez mais o peso do Manto Sagrado. Parece até invasão de arco-íris enrustidos, querendo sabotar o glamour típico do Clube... Vamos reprogramar as cornetas. Primeiro, direcionando-as pra que o Flamengo comece enfim a se reestruturar de forma condizente com suas dimensões.
Por causa da corneta do mal, o Andrade sambou... e o Rogério é a prova de que o problema não é comando técnico/tático/estratégico e sim, a administração insegura fora das quatro linhas. Algo que não dá a menor sensação de seriedade aos -já marotos, nessa onda- jogadores do clube.
Precisamos treinar o desapego daqueles que nos despertam o prazer dos títulos conquistados e a mera esperança de novas vitórias.
Já li neguinho clamando aquele jogador que eliminou o Flamengo da Libertadores... quer dizer, só porque o cara quis mostrar serviço em alguns lances, ele já é digno de vestir a camisa do nosso Flamengo? Não dá. Cambada de desesperados...
Antes, é preciso saber que o tal é tão irregular quanto o solo japonês, não gosta de treinar e tem o ego maior que o do Imperador... Já chega, ou não?
É por agir com o coração nas horas cerebrais que o Flamengo não é uma força estável, como deveria ser.
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Enquanto isso, vale lembrar que o Basquete do Flamengo está nas cabeças! Sábado estive na arena e foi emoção do início ao fim. Seremos TRI, como nos cabe! Sem mais.

Verdadeiras Saudações Rubro-Negras.

4 comentários:

  1. Concordo contigo!Nós devemos ao Adriano o nosso Hexa.Ele abriu mão de muito dinheiro para jogar no mengão.Obrigado imperador, boa sorte, vá com Deus, estamos torcendo por você e se sentir saudade da Nação, estaremos aqui de braços abertos.Dá - lhe mengão

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  3. Grande Fernando,
    O Adriano 'abriu mão' de muito dinheiro pra ganhar a merreca de 600 mil no Flamengo... nem foi um negócio tão ruim assim, certo?
    Mas é a vida.
    De qualquer forma, obrigado pelo comentário!
    Grande abraço e verdadeiras saudações rubro-negras!

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  4. TIME SEMVERGONHA!!!! PRESIDENTA E DIRIGENTES INCOMPENTENTES!!!!
    NÃO CONSEGUEM CONTRATAR UM TÉCNICO DECENTE. NÃO CONSEGUEM CONTRATAR JOGADORES DECENTES.
    CADÊ O MONTILLO???? VAI PARA O VASCO??? É O FIM DO MUNDO!!!!! CAMBADA DE INCOMPETENTES… OU SERÁ QUE O EMPRESÁRIO DELE NÃO MOLHA A MÃO DOS DIRIGENTES DA GÁVEA????
    ENQUANTO ISSO O FLUZINHO TRAZ MURICY, DECO, KLEBER SANTANA…
    E A PATRICINHA???? O CESAR CIELO!!!!!
    VERGONHA!!!!!!

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